sábado, 8 de março de 2008
Shitake ao Vinho
Teho um amigo, cujo filho produz shitake Cunha - SP, a cidade é bem próxima daqui pois faz fronteira com Paraty -RJ, minha vizinha. Mas como o clima de lá é bem mais ameno que o daqui ele teve a belíssima idéia de produzir os cogumelos. Além do shitake, também está começando acultivar shimeji, que eu a-d-o-r-o.
Então, esta semana comprei duas bandejinhas, não é muito barato (R$5,00 cada, com aprox. 200g), mas rende bem porque o sabor é bem presente. Dá por exemplo para fazer um prato para duas pessoas com 200g, se o shitake for o ingrediente principal, se for incluir como ingrediente para um molho, pode servir mais pessoas.
Sim, são 100g/pessoa, mas ele murcha muito quando cozinha e perde água, criando um caldo, por isso a quantidade. Eu, como prefiro "comer" o shitake (leia-se: mastigar pedacinhos) preparei as duas bandejas fazendo um leve refogado com cebola, manteiga, shoyu e vinho.
Acho que o vinho em pouca quantidade, apura o sabor do cogumelo, fica mais gostoso...hehe...
Eu costumo fazer o shitake para acompanhar filé. Depois de fritar o filé na frigideira, coloca-se a cebola em rodelas, frita na própria gordura da frigideira, adiciona o shoyu, deixa soltar tudo que está agarrado no fundo, adiciona o shitake e meio copo pequeno de vinho, aprox. 50ml. Se quiser pode colocar uma colher de sobremesa de mostarda de Dijon para espessar o molho.
Desta vez, a idéia era preparar uma massa, no caso um talharim (depois, os comentários a respeito da massa) e o shitake refogado para acompahar.
Fiz os shitakes da seguinte maneira:
Ingredientes
400g de shitake fresco
1 cebola pequena picadinha
2 a 3 colh. de sopa de manteiga
1/2 xíc. de shoyu
1/2 copo de vinho tinto
Refoga-se a cebola na manteiga até ela ficar bem molinha, adicione o shitake e misture delicadamente para que pegue toda a manteiga, em seguida coloque uma parte do shoyu, não colocar tudo de uma vez, (eu usei uma quantidade para não precisar usar sal, mas é bom ir colocando aos poucos, de acordo com o gosto de cada um). Adicione o vinho e deixe evaporar um pouco do álcool. Assim que levantar fervura desligue o fogo e passe para outro local que não esteja quente.
Não deixe cozinhar muito para que o shitake não perca a textura, pois ele cozinha muito rápido e vai minguando.
Fiz o talharim cozido em água, sal e óleo normalmente. Aproximadamente 250g para duas pessoas. (Ei Vitor, desta vez eu não precisei calcular a quantidade, porque este era o tanto que tinha...rs.)
Fiz também uma carne moída refogada do mesmo jeito que o shitake. Não quis acrescentar tomates e fazer um molho à bolonhesa, porque acho que não ficaria legal.
Então, ficou tudo muito saboroso, mas acho que as texturas não combinaram. O shitake é molinho, meio gelatinoso e a carne moída tem aquela textura da carne moída :P ... Acho que ficaria melhor se eu tivesse usado tirinhas de filé, feitos da mesma maneira que o shitake. Ou servido a massa só com o shitake. Enfim...
Comentários à parte:
Massa, pasta, macarrão...
Minha mãe ficava furiosa e o meu namorado também, porque para mim tudo era macarrão (até hoje, e me perdoem os italianos, os gourmês e os chatos...). Qualquer massa eu chamava de macarrão, na verdade a receita é a mesma, só muda a forma, então...
Mas de tanto ouvir repreensões culinarísticas a respeito disso, de uns anos para cá, tenho me policiado para chamar cada massa pelo seu nome. :/
Links interessantes:
http://www.italiaoggi.com.br/gastronomia/saibamais/ita_gastro_saibamais04.htm
http://www.segs.com.br/Shitake.htm
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2 comentários:
Ola, Aline!!
Vc deixou seu blog na comu e resolvi passar aqui pra conhecer.
Tem tenho um, quando puder passa la pra ver as coisas de que eu gosto tbem.
Boa semana
Oi Aline!!
Nunca tinha feito molho com shitake, e arrisquei fazer sua receita.Achei interessante.
Ficou muito bom, porém achei que o vinho predominou no sabor, então acrescentei o caldo de um pedaço de lagarto que ainda estava na panela e olha isso, só ouvi elogios, todos adoraram....
Acabou sendo o prato principal!!!
Valeu pela dica!
bjs
Maria Inês
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